terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Fernando de Noronha

Visitar Fernando Noronha é caro por um conjunto de fatores: Fica longe da costa, os voos para lá dificilmente ficam em promoção, é necessário pagar uma taxa de manutenção (R$48,20) multiplicada pelos dias de permanência, diárias de hospedagem, alimentação. Mergulho, passeio motorizado, etc. Mais detalhe no link abaixo:
http://www.ilhadenoronha.com.br/ailha/taxadepreservacao_em_noronha.php

O Voo é bem cansativo, saímos do Rio de janeiro por volta das 07:00 fizemos uma escala em viracopos (SP), depois outra em Pernambuco e chegamos na Ilha só às 15:30hs, o aeroporto é pequeno e só tem uma esteira, por isso imaginem a fila, mas enfim chegamos.


Em Noronha as hospedagens, na sua grande maioria, são de casas adaptadas como pousadas, pois o governo não deixa os moradores aumentarem as estruturas das casas, ou seja não podem ampliar suas casas para receberem mais pessoas, ficamos hospedados na Casa Noronha, muito bem localizada, à 5 minutinhos da praia do cachorro e da Conceição, perto do restaurante mais famoso da Ilha, o “flamboant”. Gostei da hospedagem, é um lugar simples, um bom quarto com ar- condicionado, não tem café da manhã, mas o dono deixa a gente utilizar a cozinha numa boa. E em Noronha a gente não para, logo não sentimos falta de muito conforto.

Dia 1 - Praia da Conceição e Cachorro
Como disse anteriormente chegamos na ilha as 15:30hs, fizemos o check-in, trocamos de roupa e partimos pra praia da Conceição, comemos um peixe fresquinho que tinha acabado de ser pescado. A praia é uma delícia, ficamos por ali um bom tempo apreciando a paisagem e tirando excelentes fotos... depois partimos para praia do cachorro que fica ali ao lado e ficamos até o sol se por.


 
 

A noite fomos no projeto Tamar, onde todos os dias tem palestras bem interessantes sobre a vida Marinha, vale a pena ir em pelo menos uma, no nosso caso, só conseguimos ir em uma mesmo, pois o cansaço nos outros dias não nos permitiu ir nos demais.



Dia 2 - Passeio de barco e mergulho
No segundo dia, fomos ao porto para fazermos o passeio de barco, onde a gente conheceu as mais belas praias da Ilha pelo mar. Durante a ida a gente conseguiu avistar os golfinhos, sempre simpáticos, que nos acompanharam por um bom tempo!








Paramos na praia do Sancho para um mergulho próximo do navio afundado. Achei muito rápido a parada ficamos só uns 20 minutinhos, esperava ter curtido mais um pouquinho. 
 



Ao longo do passeio o guia vai contando as histórias do motivo do nome das praias, dentre outras curiosidades, o passeio também é um bom momento pra fazer novas amizades.
 


Na parte da tarde fiz o meu mergulho (batismo). Foi a primeira vez que mergulhei, então posso dizer que foi muito especial, o mar é muito clarinho, vi vários cardumes de peixes, moreias, arraias... algumas pessoas viram alguns tubarões lixa dormindo, mas eu não tive essa sorte. :( 
Cheguei a uma profundidade de 22m.  e comecei a sentir um pouco os ouvidos e não desci mais que isso, pois a pressão estava incomodando. O mergulho durou mais ou menos uns 40 min.  e custou R$320,00, caro eu sei, mas estávamos em Noronha! :)






Dia 3 – Ilha tour
Eu aconselho fazer este passeio logo no primeiro dia, pois dessa forma, você passa a conhecer todas as praias e já se decide em qual delas vai querer voltar depois, o passeio começa em uma trilha que tem destino a diversas direções e o primeiro destino é o mirante dois irmãos...

Onde se consegue tirar belas fotos com os morros dois irmão ao fundo:


Logo em seguida a gente desce por um túnel bem apertado, até chegar a praia do Sancho, eleita em 2013, como a praia mais bonita do mundo pelo site tripadvisur.



De lá seguimos para a praia "Cacimba do padre", outra praia lindíssima. De um modo geral, todas as praias são belas, com águas mornas e bem calmas, o que as tornam perfeitas para relaxar. 





Este tour nos possibilitou conhecer além de outras praias, o museu dos tubarões. O museu é pequeno, mas conta várias curiosidades sobre diferentes espécies de tubarões, no local tem uma lojinha e também um pequeno restaurante com algumas opções de comidas típicas. No local dá p/ tirar fotos bem legais e também é possível conhecer o "Buraco da Raquel", ponto turístico cheio de lendas. O museu fica próximo do Porto.













Último Dia – Piscina natural do Atalaia
Para ter acesso a piscina do Atalaia é necessário reservar uma vaga antes na entrada que é controlada pelo pessoal do IBAMA, pois o número de visitantes por dia é limitado. Portanto recomendo fazer esse agendamento assim que chegar na sua pousada, geralmente a pousada entra em contato com eles e marca um horário para o dia você escolher realizar esse passeio, eu não fiz isso, e quase não consigui agendar um horário, tive que acordar um pouco mais cedo e ir até o local para os guias do IBAMA tentarem nos encaixar em algum horário, não aconselho fazer isso em alta temporada, pois você pode perder a oportunidade de visitar essa piscina natural.




A praia necessita mesmo ter um acesso controlado para que este lugar continue sendo este santuário marinho, a praia na verdade é uma piscina natural, onde você tem que ficar o tempo todo deitado com o colete e snorkel na água. Com a profundidade de menos de 1 metro. você observa a vida marinha bem de perto, chegando a ver até filhotes de tubarão... sem sombra de duvidas um lugar único na Ilha!




 








Peru - Lima

Lima (1º dia)
Em Lima, ficamos hospedados no Hotel Ferre Miraflores, muito bem localizado, pois dá pra ir andando ao shopping Larcomar (principal Shopping de Lima), à praça do amor e à linda paisagem da praia. Gostei muito por que quis ficar próximo desses lugares, muita gente escolhe ficar próximo do centro, mas no centro só tem a Plaza das Armas e alguns bons restaurantes, algo que no shopping também tinha. Em relação aos quartos do hotel, não tem muito luxo, achei bem agradáveis, com uma boa relação custo x benefício, pois eu queria mesmo era gastar nos passeios e economizei um pouco no hotel, mas até que me surpreendi com esta escolha.


Chegamos por volta de meio dia na Capital do Peru, fomos almoçar no Shopping Larcomar que tem uma vista espetacular da praia. ficamos um bom tempo ali apreciando a paisagem, depois voltamos para o hotel.



À noite fomos conhecer o Circuito mágico das águas, sem duvidas, um lugar imperdível. Ficamos fascinados com o parque, a entrada custou apenas 5 soles. Fomos de táxi, lá eles são bem baratos, não esqueça de pechinchar, em Lima não existe taxímetro, portanto o preço é combinado antes entre o passageiro e o motorista. 


  



É engraçado ver as pessoas interagindo com algumas fontes... Até me deu um gostinho de arriscar nela, de tão desafiador que é, mesmo com o frio entrei rápido, o suficiente pra sair numa foto e só! :) 




Existem 13 fontes, algumas com fundos musicais, outras em formatos diversos, uma mais linda que a outra. Com certeza,  é um lugar bem gostoso para se ir à noite. 








Lima (2º Dia)
Acordamos cedo e fomos conhecer a "plaza del amour", que ficava bem pertinho do nosso hotel, do lado oposto ao shopping Larcomar. A vista do parque é muito agradável, paramos algumas vezes  para ver as paredes decoradas de azulejos, e ler todas aquelas palavras bonitas sobre o amor. Aproveite para tirar a tradicional foto da escultura dos amantes e do lindo paisagismo desta praça.





 

Além disso, você pode apreciar também a bela vista do Oceano Pacífico. Ali mesmo tem uma boa opção de esporte radical, pra quem gosta de voar de parapente ou para quem nunca fez e está querendo sair da rotina, essa é a hora e o lugar! 




Ainda na parte da manhã, partimos para o museu do Ouro... Que tremenda furada!!! O pior museu da minha vida. Coleções de armas no piso superior super desorganizada, sem informações e ultra militarista, exaltando figuras como Augusto Pinochet. O "Museo del oro" é fúnebre, desorganizado, sem informações. Se quiser aprender algo tem de pagar pelo áudio-guia. Está longe do centro e de Miraflores e pra piorar o preço é bem salgado. (não pode tirar fotos)


Não ficamos muito tempo no museu, de lá fomos para o centro para conhecer a Plaza das Armas e fazer mais algumas comprinhas no mercado popular, este, um bom lugar para comprar lembrancinhas, mas não tão barato quanto em Cusco.


Voltamos para o hotel e à noite jantamos no shopping Larcomar, que à noite fica ainda mais aconhegante... e que vista!


Último dia (Pachacamac)
No último dia agendamos um passeio privado pela cidade de Lima, combinamos o valor no ponto de táxi que fica em frente ao shopping Larcomar, demos uma pechinchada e saíu por 80 dólares. A visita guiada passaria por Miraflores, Barranco até chegar ao parque arqueológico Pachacamac. 







Em Barranco percebemos muito a influência dos colonizadores espanhóis por todo bairro, sem duvidas, um lugar muito bonito onde apreciamos bastante a história do lugar.





Sítio Arqueológico Pachacámac
Pachacámac é o nome do deus que durante séculos foi adorado neste lugar, um ponto de peregrinação para povos anteriores aos incas (os lima, os wari e os ychsma), que vinham tanto da costa quanto das montanhas oferecer suas homenagens a esta divindade. “Pachacámac”, em quéchua, significa algo como “Criador do Mundo” ou “Aquele que deu Energia à Terra”. 


Contratamos um guia que fica a disposição na recepção do parque, o valor cobrado pelo guia custou 15 soles, podendo este, ser contratado ou não. Mas aconselho demais você contratá-lo, pois o passeio fica muito mais interessante,  pois sem as explicações, dificilmente compreenderemos o que estamos vendo e como eram a cultura e modo de vida dos povos que dominavam aquela área.


 

Todo parque arqueológico sofreu significativos danos com terremotos, e até hoje aparecem novas descobertas e ossadas são retiradas dos escombros.



Nos despedimos aqui de Lima e do nosso guia, que nos enriqueceu muito com as suas explicações sobre esse lugar impressionante.








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